sábado, 17 de julho de 2010

Toy Story 3 (2010)



Sempre é doloroso nos despedirmos de quem amamos. Mesmo às vezes por um curto espaço de tempo, e quando é definitivo então. Isso não significa que necessariamente não nos importamos mais com estes entes queridos, mas, sim, porque é hora de partir em busca de outros sonhos. E para aqueles que ficam, resta ocupar a vida com outros que chegam e possam tomar um espaço. É disso que a nova animação da Pixar trata: a despedida.

Primeiramente, alego que ter ficado mais de meia hora com meu sobrinho na fila para a compra do ingresso e ter perdido a sessão que queríamos assistir por causa de um bando de adolescentes querendo ver o tal-filme-adolescente-do-momento (você sabe do que estou falando) compensou.

Toy Story 3 fecha com chave dourada as aventuras de Woddy e seus amigos. Brinquedos que acompanharam a vida de Andy desde sua infância. Entretanto o garoto já é um rapaz e, naturalmente, não brinca mais com seus brinquedos. Ele vai para faculdade e tem que decidir o que irá fazer com aqueles que sempre foram seus companheiros em suas aventuras. Difícil momento.

Apesar da sinopse pra lá de melancólica, o longa não perdeu de forma alguma seu senso de humor. (Igual aos seus antecessores) Eu considero a entrada do metrossexual Ken no elenco como grande sacada. As cenas em que ele compartilha com a Barbie são as mais engraçadas em minha opinião. Há entre os brinquedos o malvado Lotso, um urso de aspecto amigável que esconde um ser rancoroso e malvado. Ele lidera um exército de brinquedos que dá muito trabalho para os Woddy, Buzz e Cia.

Da trilogia Toy Story, o meu preferido continua sendo o segundo. Lembro que ri pencas. Mas este é uma bonita animação que além de cumprir bem sua função em entreter toda família. (E confesso que fiquei tenso em um momento do filme!) Faz refletir que a vida é feita de ciclos. E que para continuarmos, dar o próximo passo é necessário dizer adeus àqueles que amamos.

Cotação: Bom.

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