domingo, 20 de junho de 2010
O Filho da Noiva (El Hijo de la Novia – 2001)
Há mais de cinco anos que eu assisti a esse filme e ainda consegue me sensibilizar da mesma forma que na primeira vez. Foi o primeiro que vi do talentoso diretor Juan Campanella. E nem preciso mencionar que sou fã do cinema argentino. Afirmo, inclusive, que nossos amigos hermanos estão bem à frente do nosso cinema.
A premissa do filme: até que ponto o amor suporta.
Rafael (Ricardo Darín) é um workaholic, divorciado, tem uma namorada mais nova que ele e uma filha. Seu pai quer se casar (agora na igreja) com sua mãe que vive em um asilo, na qual ele quase nunca tem tempo de ir visitá-la. E isso deve acontecer o mais breve, pois ela está perdendo a memória aos poucos. A princípio ele não considera isso uma boa ideia. Até ele ter um enfarte e começar a repensar a vida que ele tinha: um casamento fracassado, um trabalho fatigante, uma filha quase ignorada e uma namorada insatisfeita. E que a forma que ele enxergava o amor precisava ser renovada se não ele perderia o pouco que tinha.
O filme esbanja sensibilidade, humor, faz críticas à Igreja Católica e à situação política em que a Argentina estava passando na época. Em nenhum momento soa piegas ou clichê. Campanella entende bem disso e ainda nos faz rir depois dos créditos finais (continue assistindo depois da cena final, aviso!)
Eu, particularmente, AMO a cena final! É de arrancar lágrimas de qualquer desavisado. (Deixo meus elogios à atriz Norma Aleandro que fez um papel excepcional) Nos traz um alívio que mesmo em tempos como os de hoje vale à pena reforçar o amor.
Cotação: Ótimo!
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